Lembranças de uma pescaria

 O pai fica olhando o filho brincando na praia, lembrando da primeira vez que veio a praia com o seu pai e tem uma ideia :

-Filho vamos pescar lá em cima daquele rochedo, mas se lembre de amarrar bem os sapatos. 

Ele tira do bolso uma lata com um cordão amarrado e na ponta do cordão um anzol, ele também tira um saco de camarões, pegou um camarão o colocou no anzol e o atirou no mar. Ficaram esperando horas, até que de repente fisga

e o filho começa a gritar:

-Você pegou! Pai você pegou! De repente começa a ventar, o pai olha para a vila ao lado e vê os homens amarrando seu barcos e as mulheres tirando a roupa do varal mas não da importância. De repente vem uma onda e trás o peixe pra perto deles então o pai resolve descer lá para pegar o peixe. O pai olha se vem onda, vem mas longe ele vai agachado e quando quase toca o peixe ouve a onda quebrando nas rochas e quando olha, vê aquele paredão de água quase ali, corre de volta mas é tarde, a onda o cerca e atingi o menino na cintura, quando finalmente consegue enxergar sente uma coisa batendo em sua barriga era o peixe voltando para o mar, só ai percebe que a onda também levou o menino. Lá estava ele se batendo e tentando nadar de volta e o pai grita:

-Não volte, porque você pode ser jogado contra o rochedo e ser cortado pelos mariscos. 

O pai se descalça e pula no mar, quando alcança o filho vem uma onda que os cobre quando o pai submerge procura o filho e não o acha a onda tinha levado o menino ele nada, e finalmente chega a praia se lembra do filme e se atira no mar novamente, mas cansado não consegue mais nadar e acaba morrendo afogado. 

Uma mulher que varria folhas secas encontra o menino, a onda tinha levado para a praia, a mulher corre para socorrer o menino quando ele acorda logo pergunta pelo pai, a mulher responde que não encontrou ninguém só ele, a mulher o coloca nos braços e o leva para o hospital.
No dia seguinte vários grupos de busca foram para o mar em busca do homem mas nunca o acharam. Alguns pescadores contam que em certas noites, quando o mar está agitado e um vento forte sopra da pra se ouvir o gritos de agonia do pai procurando seu filho. 

 

(postado por Ruan Évislon   e Nathalya)